segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como limpar pisos de mármore, granito e ardósia


Rochas ornamentais

Mármore, granito e ardósia são materiais muito usados na construção civil como revestimento para pisos. Os três fazem parte da categoria de rochas naturais que são retiradas de seu ambiente em blocos e beneficiadas para possibilitar o uso ornamental ou como revestimento.

Quando aplicados em residências, esses produtos ficam submetidos aos mais diferentes tipos de substâncias, podendo consequentemente sofrer manchas que comprometem sua apresentação estética. Para ajudar quem tem esses revestimentos em casa, preparamos algumas orientações sobre como limpar cada tipo de piso.



Ardósia

A ardósia é uma rocha ornamental que contém argila em sua formação. Ela é altamente resistente, difícil de manchar e de reter sujeira. Pode ser usada em qualquer ambiente, interno ou externo, ou ainda em fachadas, paredes, balcões e escadas. Tem superfície natural que, segundo o engenheiro Luciano Lanza, da Micapel Slate, empresa fabricante e exportadora de ardósia, possui características antiderrapantes capazes de durar por toda a vida útil do produto.

No Brasil é mais comum o uso desse revestimento polido ou escovado (que proporciona o alisamento da face preservando a rusticidade da pedra), mas em outros países o formato natural também é muito utilizado.

Cuidados: segundo a Micapel Slate, não se deve aplicar qualquer tipo de cera na superfície da ardósia, pois além provocar o acúmulo de sujeira, a cera reduz a aderência, o que pode tornar a pedra escorregadia. A mesma recomendação é fornecida pela Associação Brasileira de Rochas Ornamentais. Além disso, é preciso aplicar um produto selador de boa qualidade.

Limpeza no dia a dia: a limpeza com água e sabão neutro é suficiente para conservar o piso de ardósia. Usar uma solução de água com vinagre vai ajudar a dar brilho. As peças de tonalidade verde e vinho podem, com o tempo, ficar amareladas. Para resolver isso, você pode usar uma solução de 50% de água e 50% de ácido clorídrico.

Como tirar manchas: como a ardósia praticamente não absorve água, é pouco provável que apareçam manchas na superfície de pisos desse material, mesmo quando exposto a líquidos cítricos, vinho e vinagre. Mas, caso ocorra, basta limpar com um produto de limpeza de boa qualidade e enxaguar com água limpa.


Limpeza de mármore e granito

O mármore é um material muito poroso e com alta capacidade de absorção, por isso seu uso é mais indicado em ambientes internos e com tráfego menos intenso. Ao usá-lo na cozinha, por exemplo, a probabilidade de danos é alta, pois os maiores inimigos deste revestimento são os óleos e gorduras, além disso, líquidos ácidos como sucos de limão e vinagre podem corroer a superfície do mármore.

O granito é mais resistente e menos poroso do que o mármore, mas também está sujeito aos mesmos tipos de manchas e indicações de limpeza. Por ser mais duro, é indicado para revestir pisos de ambientes externos e com grande circulação de pessoas.

Cuidados: de acordo com Paulo Gaburo, coordenador de vendas da Marbrasa, o piso de mármore ou granito pode manchar facilmente ao entrar em contato com café, vinho, gorduras, latas, pregos, grampos de cabelo e madeira molhados, por exemplo. Até o uso de água em abundância pode alterar a coloração desse piso. Não utilize água sanitária, solventes, sabão em pó, querosene, sapólio, ácido muriático ou qualquer outro produto corrosivo.

Limpeza no dia a dia: a limpeza diária dos pisos de mármore e granito deve ser feita com um esfregão ou pano umedecido em uma solução de água e detergente ou sabão neutro ou sabão de coco, de acordo com as indicações da Marbrasa, fabricante de rochas de revestimento. Após esse procedimento, enxague com um pano molhado com água e torcido e termine secando com um pano macio.

Também é indicado varrer com vassoura macia e aspirar com frequência, pois o pó se fixa facilmente em suas superfícies porosas somente com a pressão das pessoas caminhando sobre o piso. Outra dica é encerar o piso após limpo e seco com cera líquida incolor. Use um pano macio para isso e, depois, uma flanela para dar brilho.

Como tirar manchas: é muito difícil remover manchas, o mais indicado é procurar os fabricantes para entender melhor sobre as características do mármore ou granito que você tem casa, pois eles podem ficar mais ou menos porosos de acordo com o clima da região onde estiverem instalados.

Caso as manchas tenham atingido a profundidade de um milímetro, é possível lixar levemente a superfície para removê-la, mas no geral, os líquidos derramados acabam ultrapassando toda a espessura, principalmente do mármore. No caso de fluidos derramados, o indicado é limpar com papel absorvente imediatamente.


Por Samanta Dias - Equipe BBel
 Publicado no UOL CASAS

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nove medidas para baixar de vez sua conta de luz e ajudar a natureza





Dicas de iluminação e economia dos eletrodomésticos em casa

1. Lâmpadas
As lâmpadas fluorescentes costumam gastar menos energia do que as outras lâmpadas. Porém, a arquiteta especialista em iluminação, Cristina Maluf, alerta que este tipo de lâmpada não deve ser ligada e desligada com frequência, pois elas queimam com mais facilidade (e geram um lixo muito prejudicial a natureza). “É um erro usar lâmpadas fluorescentes onde há sensor de presença, por exemplo, pois este tipo de lâmpada não é feita para ser desligada a toda hora”, afirma. Outro cuidado que deve ser tomado com as fluorescentes é procurar não utilizar as de luz branca. Prefira as amarelas, que são mais suaves e deixam os ambientes mais aconchegantes. “As lâmpadas muito brancas deixam o ambiente frio, é comprovado que elas podem, inclusive, alterar negativamente o humor. Por isso as amarelas devem ser sempre as preferidas, a não ser em locais como a lavanderia, onde a pessoa permanece por pouco tempo”, sugere a arquiteta.

As lâmpadas de LED são outra opção econômica, porém com intensidade de luz mais fraca. “Não adianta trocar as lâmpadas comuns por led e ter que ascender várias luzes ao mesmo tempo, desta forma a economia vai por água abaixo”, lembra Cristina. As lâmpadas de LED são ideais para dar destaque, como em um quadro ou escultura, e para ser usada em gesso no teto.

2. Paredes e janelas
Paredes claras exigem menos luzes ligadas, portanto, uma alternativa para a economia é pintar as paredes em tons suaves. Outra dica é referente às janelas, quanto mais aberturas tiver uma casa, mais alegre ela vai ser e menos luz artificial vai precisar. Mas a arquiteta também tem algumas ressalvas quanto a luz do sol: “As telhas transparentes e as janelas no teto esquentam os ambientes, portanto, não adianta se utilizar destes recursos e viver com o ar-condicionado ligado - que é um dos eletrodomésticos que mais gastam luz em casa”. As fontes de luz devem ser pequenas, nunca fazer um telhado inteiro de telhas transparentes. Quanto às janelas no teto, é importante que elas sejam feitas de vidro laminado ou acrílico prismático (anti-UV e anti-IR), e para complementar, vale usar cortinas ou persianas solares.

Ambientes de passagem, como corredores, não necessitam de muita luz, e por isso podem ser pontos estratégicos de economia em uma casa. Trocar a lâmpada de um abajur por uma fluorescente, nem sempre é um bom negócio. Abajures de tecido costumam absorver muita luz, e por isso a iluminação fica muito ruim.
Se você resolver levar a economia a sério, já existem sensores de luz, que medem a quantidade de luz solar que adentra nos ambientes e utiliza a luz artificial conforme necessidade. Este tipo de sistema de automação precisa de um profissional para orientar a instalação conforme a necessidade do ambiente.

3. Ar-condicionados e aquecedores
Ambientes com muito vidro, sem cortinas, costumam ser quentes. Apesar de um ambiente envidraçado ser lindo, é importante que eles tenham algum tipo de proteção contra o sol. Fechar portas e janelas quando o ar-condicionado ou aquecedor estiver ligado faz com que o ambiente fique na temperatura desejada mais rápido. Quando a temperatura estiver ideal, desligue o aparelho. Outra dica é limpar os filtros periodicamente, pois a sujeira dificulta a passagem do ar e força o ar-condicionado.

4. Geladeira e freezer
Sempre que possível retire de uma vez só todos os alimentos que vai usar - assim não é preciso ficar abrindo e fechando a porta - e mantenha a borracha de vedação em bom estado, para não escapar o ar frio. Não coloque em seu interior alimentos ainda quentes e nem forre as prateleiras com vidros ou plásticos, pois isso dificulta a circulação do ar.
Instalar a geladeira em local ventilado, fora do alcance dos raios solares e distante do fogão, é muito importante para não forçar a potência do refrigerador. Faça o degelo quando a camada de gelo atingir a espessura de aproximadamente 1cm. No inverno, regule o termostato para uma posição de frio não muito intenso e durante ausências prolongadas, esvazie a geladeira ou freezer e desligue o aparelho da tomada.

5. Televisão
Não deixe a TV ligada quando você não estiver assistindo e evite dormir com ela ligada. Dê preferência a aparelhos que possuam timer (função para desligamento automático). No modo standby o aparelho está pronto para ser usado, mas temporariamente fora de uso e, portanto, sem consumo total de energia já que nem todas as partes do equipamento estão funcionando – este é um outro jeito de economizar.

6. Chuveiro elétrico
Evitar banhos demorados é uma das principais formas de se economizar em casa. O modo “inverno” gasta 30% a mais de energia do que o modo “verão”, portanto, nos dias quentes troque a posição do seu chuveiro. O chuveiro elétrico ainda é o mais econômico dos chuveiros.

7. Ferro elétrico
Evite ligar o ferro nos horários em que muitos aparelhos estejam ligados. Ele sobrecarrega a rede de energia elétrica. Espere acumular uma razoável quantidade de roupa e passe tudo de uma vez só. Siga as instruções de temperatura para cada tipo de tecido e passe primeiro as roupas que necessitam de temperaturas mais baixas.

8. Máquina de lavar roupa e louça
Use a máquina só depois de ter juntado a quantidade de roupa máxima indicada pelo fabricante do aparelho. Limpe com frequência o filtro das lavadoras de roupas e louças. Utilize a quantidade correta de sabão ou detergente para não ter que enxaguar novamente.

9. Na hora de comprar todos os eletrodomésticos
Os campeões de economia nas suas respectivas categorias ganham o selo do Procel de Economia de Energia - na hora da compra, de preferência a esses modelos. Este selo é um prêmio anual concedido pelo Procel aos equipamentos de fabricação nacional que apresentem os melhores índices de eficiência energética em suas categorias.


Publicado na Pense Imóveis
Cristina Maluf

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Saiba como garantir a segurança do botijão de gás


Preste atenção ao estado do botijão

A prevenção de acidentes com o de gás de cozinha precisa começar ainda antes da instalação do botijão. Na hora de comprar, é importante ter certeza de que você está adquirindo o gás em uma revendedora autorizada pela ANP, Agência Nacional do Petróleo. De acordo com o órgão, em 2011, 920 estabelecimentos foram autuados em fiscalização e outros 430 foram fechados por estar em situação irregular.

Abrão Lincoln Mesquita, coordenador de contingência da Liquigás, ensina que é preciso sempre pedir a nota fiscal à revendedora para verificar a sua legalidade. "Toda revenda legalizada tem por obrigação manter na fachada, visível ao público consumidor, uma placa contendo a razão social, o CNPJ e o número da autorização da ANP, bem como a capacidade de armazenamento de botijões", acrescenta.

Segundo a ANP, os revendedores autorizados são obrigados a ter em seu estabelecimento uma balança certificada pelo Inmetro para atestar que o botijão de gás está com peso correto.

Ao comprar em locais que não são fiscalizados, você pode adquirir um produto fora do prazo da validade e com menos gás do que o esperado. Além disso, os comércios ilegais de GLP podem acabar fornecendo aos compradores um botijão "pirata". De acordo com o Programa Gás Legal, do Sindigás, entidade que reúne as distribuidoras do combustível no país, o botijão pirata é aquele que traz a marca do rótulo e do lacre diferentes da que aparece gravada em alto relevo no corpo do botijão.

Portanto, ao comprar seu botijão, verifique se o rótulo, o lacre e a inscrição em alto revelo trazem o mesmo nome. Na balança, o botijão deve pesar bem próximo a 28 quilos, que é a soma do peso do botijão em si, 15 quilos, e do gás contido nele, 13 quilos. Os revendedores são obrigados aceitar de volta botijões de qualquer marca e, mesmo se o vazio estiver amassado ou enferrujado, o revendedor deve trocá-lo por outro em perfeitas condições.



Uso no dia a dia

De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, em 2010, somente na capital paulista, foram registrados 2,4 mil acidentes envolvendo botijões de gás. Para diminuir os riscos, as pessoas devem posicionar o botijão em um local adequado.

Colocar o botijão em espaços fechados, como compartimentos de armários, gabinetes, vãos sob escadas e porões não é uma boa ideia. Deixá-lo próximo a interruptores, tomadas e instalações elétricas, assim como de ralos ou grelhas de escoamento de água, também deve ser evitado. No caso dos ralos, por exemplo, a Liquigás explica que o gás, por ser mais pesado que o ar, pode se depositar no buraco e qualquer faísca poderá causar acidentes.

Não se esqueça de que o fogão é uma fonte de calor e por isso o botijão também não pode ser posicionado ao lado dele. Da mesma forma, não instale o botijão de maneira que a mangueira de gás fique passando por trás do fogão.

O ideal é que ele fique ao menos a 1,5 metros de distâncias das saídas de eletricidade e ralos, do lado de fora da cozinha, num ambiente arejado, coberto e protegido contra chuvas, vento e sol. Se ocorrer um vazamento, por exemplo, a ventilação vai permitir que o gás se disperse.

Quando você for fazer a troca do botijão, comece verificando se todos os queimadores estão fechados, depois puxe o lacre e retire-o totalmente, não utilize facas ou qualquer objeto pontudo para isso. Coloque o regulador utilizando somente as mãos, encaixe-o e rosqueie-o na válvula. "Depois, basta passar espuma de sabão ao redor da conexão e verificar se há vazamento. Se bolhas surgirem, é sinal de vazamento. Você pode repetir a operação, pois talvez seja apenas rosqueamento errado. Nunca utilize fósforo, isqueiro ou vela para o teste de vazamento de gás", orienta Abrão Lincoln Mesquita.

No dia a dia, a ANP aconselha os consumidores a adotar os hábitos de nunca deitar, inclinar, rolar, bater ou virar o botijão de gás de cabeça para baixo. O Sindigás recomenda sempre fechar o registro de gás ao sair de casa e, na hora de ligar uma boca do fogão, primeiro acender o fósforo ou ligar o acendedor elétrico e depois abrir o queimador para liberar ao gás.



O que fazer em casos de vazamento

O gás LP, que fica contido no botijão, é inodoro, ao contrário do que muitas pessoas imaginam. De acordo com a distribuidora Liquigás, é adicionado ao gás um composto à base de enxofre (etil-mercaptana) para caracterizar seu cheiro e tornar possível detectar eventuais vazamentos.

Se você desconfiar de um vazamento, não acenda luzes, fósforos, isqueiros, cigarros e nem ligue aparelhos eletrônicos. A chave geral de energia só deve ser desligada se estiver do lado de fora da casa. Abra portas e janelas e, antes de mexer no botijão de gás, feche o registro dele e afaste as pessoas do ambiente.

Para tentar parar o vazamento você deve desconectar o regulador de pressão de gás da válvula e, caso continue vazando, retirar o botijão para um local aberto, ventilado e longe de fontes de ignição. Após se certificar dos procedimentos de segurança, entre em contato imediatamente com a assistência técnica do revendedor de gás ou com o corpo de bombeiros.

Tanto a mangueira quanto o regulador de pressão de gás têm validade de cinco anos e devem ser trocados dentro deste período. O símbolo do Inmetro é a indicação de que o regulador está dentro das normas de segurança. Cuidar desses equipamentos também é importante para evitar problemas com o gás.



Publicado na UOL
Por Samanta Dias - Equipe BBel

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como preparar sua casa para venda


Depois de passar pelo processo do desapego, se despedir de cada cômodo e se animar com a mudança para a nova casa é chegada a hora de pôr o seu próprio imóvel em exibição para venda. EXAME.com ouviu especialistas em compra e venda de imóveis sobre como tornar o seu “produto” valorizado e atraente para os compradores. Veja abaixo os seus principais conselhos.


Concentre-se nos pequenos reparos

Fazer uma recauchutagem no imóvel pode ser imprescindível, especialmente se ele foi habitado por muito tempo. Mas o tamanho da reforma deve ser equilibrado. Concentre-se nos reparos menores e que, naturalmente, custam menos, como a troca de cerâmicas e azulejos quebrados, a substituição de maçanetas e tomadas com defeito, e o conserto de vazamentos e rachaduras.

Livre-se também de sinais de umidade, mofo, entupimentos, ou mesmo de danos ocultos por móveis que serão retirados na mudança, como aquela rachadura atrás do armário. Apresentar um imóvel sem fazer esses reparos pode afugentar os potenciais compradores simplesmente pela má impressão. Se desconhecidos, podem motivar queixas fundamentadas após a venda.

“O imóvel tem que estar habitável, sem necessidade de reforma”, afirma Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos em Finanças (IBEF) e autor do livro “Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”.

Esqueça as grandes reformas e benfeitorias

As obras para fazer as grandes reformas ou instalar benfeitorias podem ser muito caras e não gerar retorno para o vendedor. É claro que ter uma cozinha planejada ou um armário embutido valoriza o seu imóvel, mas só se essas benfeitorias já estiverem lá. Implementá-las só para subir o preço do seu imóvel na venda em geral não compensa.
O mesmo vale para as grandes reformas, como trocar uma fiação antiga, o piso ou todos os azulejos do banheiro. “Tem que estudar caso a caso e fazer a conta. Se valorizar o imóvel e compensar o investimento na reforma, pode fazer. Mas pode ser que o gosto do comprador seja outro. Então, se não compensar, melhor não fazer”, diz Roseli Hernandes, diretora da imobiliária Lello.
Luiz Calado ressalva ainda que essa estratégia é uma faca de dois gumes. De nada adianta fazer uma reforma ou benfeitoria que jogue o preço do seu imóvel em uma faixa acima dos demais imóveis de sua metragem. “As pessoas tendem a preferir tamanho a melhorias. Não adianta passar o preço do seu imóvel de 90m2 de 500.000 reais para 800.000 reais, se nesta faixa mais alta os imóveis são bem mais amplos”, alerta.

Evite reformas estruturais se elas não forem essenciais para bons negócios

Em relação às reformas estruturais, como aquelas feitas na parte elétrica ou hidráulica, a questão é mais delicada ainda. Essas estruturas costumam ser mais problemáticas em imóveis mais antigos. Mas antes de gastar uma enorme quantidade de tempo e dinheiro nesses reparos, é bom verificar se a falta deles acarretaria perda de bons negócios.

Luiz Calado orienta os vendedores a colocarem a casa para visitação antes de efetuar os reparos estruturais, tentando sentir a aceitação do público. É bom ter em mente que, em tempos de imóveis caros, como agora, os compradores buscam justamente imóveis depreciados, para pedir um bom desconto no preço e reformá-los posteriormente. “É bom inclusive perguntar aos potenciais compradores do que eles gostaram e do que não gostaram. Isso pode orientar eventuais reformas”, diz o especialista.

A aparência ajuda na sedução na hora da compra ou locação. 


Refaça a pintura

Se a pintura estiver danificada ou se houver cômodos em cores chamativas, pinte novamente o imóvel com cores neutras. De novo, vale a regra da boa impressão, fora que não é todo mundo que gosta de cores berrantes ou cômodos cheios de personalidade. “É o tipo de reparo que compensa, pois é relativamente simples e barato de fazer”, diz Calado.

Veja a seguir as dicas para valorizar o patrimônio sem gastar muito.

Aquilo que os olhos veem sensibiliza o possível comprador de um imóvel. Esta é a regra de ouro do corretor imobiliário Sérgio Heirich, da Imóvel POA Assessoria Imobiliária, que trabalha compra e venda de imóveis, em Porto Alegre. Segundo ele, para deixar o imóvel com uma aparência sedutora para compra ou locação, não é preciso gastar muito. Veja a seguir as dicas para agregar valor à venda de um apartamento.


Tons pastéis nas paredes e afins proporcionam a sensação de mais luminosidade


Como afirma Heinrich, é preciso mostrar. Assim, invista na pintura das paredes e do teto para encantar possíveis compradores. De acordo com o corretor, com R$ 2 mil investidos na pintura é possível obter um incremento de cerca de R$ 15 mil sobre o preço do mesmo imóvel sem melhorias. Por exemplo, um apartamento em um bairro da Zona Norte da capital gaúcha de 90m², avaliado em R$ 270 mil, passa a ser oferecido por até R$ 290 mil com uma nova pintura. “Além de valorizar, isso dá agilidade na venda: o imóvel vende mais rápido”, garante.


Pintura nova incrementa o preço em R$ 15 mil, em média, além de facilitar a venda


Modificar a estrutura do imóvel, na opinião de Heinrich, não é aconselhável. Ele recomenda ponderar bem antes de se decidir por uma reforma pré-venda, pois as suas preferências podem não coincidir com as dos potenciais compradores. Além de arriscado, pode custar caro: “Se o apartamento está muito ruim, tem que baixar o preço; você vai gastar pelo menos R$ 15 mil em uma obra, o que não vale a pena”.

O corretor aconselha ainda a não mexer no encanamento, se possível, pois é o tipo de melhoria que não é interessante porque “não é vista”. Evidentemente, se na cozinha, área de serviço ou banheiros os azulejos apresentarem problemas, é preciso agir, chamar um pedreiro e consertar, para que o imóvel tenha um bom aspecto.







Pisos laminados modernizam ambientes

Outro item que deve ser levado em conta é se o apartamento possui carpete. “É um enorme problema”, alerta Heinrich. “O bom é tirar antes de passar o imóvel adiante, porque é um ponto negativo para a venda”. Carpetes podem ser substituídos por pisos laminados ou, nas áreas úmidas, como cozinha e banheiros, pelo porcelanato. Para o gerente de vendas da Guarida Imóveis, Rafael Taboada Koehler, a troca por este tipo de superfície deixa o imóvel com uma aparência mais moderna, o que torna mais fácil a venda. Ele também sugere laminados nas áreas íntimas, como corredores e quartos.


Carpetes são um ponto negativo e é preciso substituí-los por superfícies modernas





Prédios antigos, em que os apartamentos têm um “aspecto caído” por conta da pintura, podem ser renovados com a aplicação de tons brancos e pastéis: “São pequenos detalhes que podem dar grande valorização, pois ‘abrem’ o ambiente, proporcionando uma sensação de mais luminosidade”, diz Koehler.

No caso dos imóveis antigos, a revitalização é essencial ainda para melhorar a condição dos sistemas elétrico e hidráulico. “Isso vai dar segurança ao cliente de que ele terá um custo menor com água e energia”, explica o gerente.


Revitalização de estruturas antigas é essencial para agregar valor ao imóvel


Como exemplo, Koehler cita um imóvel de R$ 400 mil, cujos sistemas tenham sido atualizados, o qual pode obter uma valorização de até R$ 15 mil : “Reforma é um investimento que sempre vale a pena. Uma casa pode aumentar em cerca de 12% de seu valor ao receber investimentos em melhorias da ordem de 4%”.


Limpeza e organização são fundamentais

Feitos os reparos necessários, volte-se para a apresentação do imóvel. Agora que o seu lar tornou-se um produto na prateleira, é hora de partir para as estratégias de marketing. Como a maioria dos candidatos a compradores busca uma casa para morar, torne seu imóvel acolhedor, para que os visitantes consigam se imaginar morando ali.

Primeiro passo nesse quesito é deixar a casa um brinco. Quando as visitas chegarem, precisam encontrá-la absolutamente limpa, sem mofo, teias de aranha, limo nos banheiros ou pilhas de louça para lavar na pia. Até mau cheiro, como aquele odor típico de animais de estimação que ficam dentro de casa, pode espantar os candidatos.
Organização também é importante. Arrume os armários que ficarão no imóvel, pois é possível que os visitantes queiram abri-los (e ninguém quer que eles sejam soterrados por bugigangas). Nada de objetos espalhados ou cama desarrumada. Aproveite a preparação da casa para jogar fora ou doar aquilo que não tem mais serventia.

No caso de ser uma casa, o exterior também deve estar bem cuidado. Muros pichados podem passar sensação de insegurança na vizinhança, mesmo que isso não seja verdade; e jardins, quintais e piscinas bem cuidados lembram aos visitantes de que o imóvel não está abandonado.


Apague sua personalidade

Para que os potenciais compradores de fato se imaginem morando na sua casa, é aconselhável também se livrar de todos os objetos pessoais, que se relacionem à sua personalidade, como fotos de família, ícones religiosos, lembranças de viagem e objetos de decoração. Um ateu pode não gostar de uma casa cheia de imagens de santos; um palmeirense dificilmente vai simpatizar com um quarto decorado com a bandeira do Corinthians. “A decisão de compra normalmente é emocional”, lembra Luiz Calado.


Livre-se de parte da mobília

Para quem tem muitos móveis pode ser melhor pôr alguns deles num depósito, para tornar o visual do imóvel mais “clean”. “Fica mais gostoso de olhar. O imóvel cheio de coisas parece menor, sufocado, principalmente se a mobília for antiga”, diz Roseli Hernandes, da Lello. Deixe apenas os móveis bem conservados. Essa também é uma boa maneira de “impessoalizar” o imóvel e fazê-lo parecer mais amplo.


Saiba o que dizer e quando dizer

Não adianta ficar enchendo os compradores potenciais de explicações sobre as vantagens do imóvel. Informe-os – ou oriente o corretor a informar – apenas aquilo que se encaixa no perfil do visitante. Se for uma família, forneça dados sobre as facilidades que o prédio tem para as crianças; se for alguém buscando silêncio e tranquilidade, informe se a vizinhança é barulhenta ou não.

Mais jamais omita as desvantagens que possam afetar o novo morador de alguma forma, como o fato de o imóvel estar localizado em uma rua de feira ou em um prédio com restrições a animais de estimação, por exemplo.

Fonte:
 Pense Imóveis 
 Exame.com


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O que você deve perguntar antes de comprar um imóvel

Com as perguntas certas às pessoas certas, o comprador pode descobrir se o imóvel será um bom lar ou investimento rentável


O Itaquerão é um tipo de empreendimento que pode valorizar seu entorno


Investir diretamente em imóveis é bem diferente de aplicar em um fundo. Não tem prospecto, nem regulamento – escolher o melhor imóvel demanda, isso sim, bater muito papo e muita perna. Seja para morar, para obter renda com aluguel ou ainda para lucrar com a valorização, andar pela região desejada e fazer as perguntas certas às pessoas certas faz toda diferença na hora de comprar uma propriedade.

Mas o que, de fato, o comprador precisa saber antes de embarcar num negócio desse porte? Que informações deve tentar extrair, e de quem? Em seu livro “Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”, o economista Luiz Calado aconselha que a pesquisa pelo imóvel ideal seja feita em pelo menos duas etapas: primeiro à distância, pela internet e meios de comunicação, para o comprador ter ideia dos preços praticados no mercado pelo qual se interessa e identificar as propostas de desenvolvimento que possam impactá-lo no futuro; e uma pesquisa presencial, para checar essas informações e conversar com quem realmente conhece a região desejada.

O comprador da casa própria

Esse é o sujeito que pode se preocupar menos com a valorização do imóvel e mais com o seu conforto e felicidade pessoal. Esse comprador pode e deve se imaginar morando no imóvel por um período de, no mínimo, cinco anos, para que o investimento se justifique. Dependendo da valorização da região, inclusive, alugar pode ser mais vantajoso que comprar. “Se a pessoa pretende ainda estar morando ali depois de casar, por exemplo, deve comprar o imóvel de um tamanho que já vislumbre a chegada dos filhos”, exemplifica Luiz Calado, em entrevista a EXAME.com.

Assim, a pesquisa à distância deve priorizar os preços praticados na região desejada. As visitas, por sua vez, não devem se concentrar apenas no imóvel em si, mas também nos arredores. Conversar com pessoas que morem ou trabalhem na região faz, nesse caso, uma grande diferença, porque o comprador quer saber: o local é seguro? Há feira livre na rua? O imóvel é próximo ao que ele considera importante (mercado, academia de ginástica, farmácia, trabalho, transporte público)? O local é sossegado ou barulhento? Tem como parar o carro na frente do prédio?

O investidor imobiliário

Primeira coisa que o investidor tem que fazer é não se ver no imóvel. O bom investimento não é aquele onde ele moraria, mas sim aquele que é mais demandado no mercado, seja de aluguel, seja de venda. “As pessoas tem uma ideia fixa em comprar apartamento de três quartos para investir. Quando o sujeito atinge os seus 45 anos e mora num três quartos com sua família, ele acha que, para investir, tem que comprar um imóvel semelhante. Não olhe para si mesmo, e sim para a demanda do mercado”, aconselha Calado, em entrevista.

Ou seja, o mais importante é saber onde está, ou melhor, onde estará a maior demanda de imóveis para locação ou venda, dependendo do objetivo do investidor. Não importa o número de quartos, se tem ou não garagem ou se o imóvel fica na sua cidade ou perto da sua residência. Existem algumas maneiras de descobrir qual o imóvel que você busca.

Veja as dicas:

1. Tente se antecipar às melhorias que valorizam as regiões

Durante a etapa de pesquisa à distância – por meio de internet, jornais e revistas, por exemplo – procure se informar sobre empreendimentos futuros que possam vir a valorizar determinadas regiões. Verifique aonde deve chegar metrô, uma nova fábrica, um centro comercial, um novo porto ou plataforma de petróleo, num futuro não muito próximo, e tente se antecipar aos demais compradores. Essa dica é especialmente valiosa para quem quer lucrar com a valorização do imóvel. Como exemplos, Luiz Calado citou, à EXAME.com, a região em torno do estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo (foto), e a cidade paulista de Piracicaba, onde está em construção uma fábrica da Hyundai. Nem sempre esses imóveis estarão perto da sua casa, porém. Não os descarte, a menos que não tenha como conhecer a região de perto.

2. Converse com especialistas em mercado imobiliário

Corretores respiram imóveis e podem nutrir o comprador de informações importantes que vão ajudá-lo a imaginar não a si mesmo, mas o seu público-alvo morando no imóvel. Por exemplo, quem deseja comprar um imóvel para alugar, pode ligar primeiro para a área de locação das imobiliárias e conversar cinco minutos com o corretor sobre o perfil dos imóveis mais demandados e das pessoas que mais procuram imóvel para alugar. São jovens solteiros? Idosos que não moram mais com os filhos? Famílias inteiras? Só tenho dinheiro para comprar um apartamento de um quarto, onde esse tipo de imóvel é mais procurado? Com o perfil do locatário em mãos fica mais fácil imaginar que tipo de imóvel o agradaria, tirando suas próprias preferências da jogada.

3. Converse com as pessoas que moram e trabalham na região desejada

Uma maneira mais informal de saber sobre a demanda em determinada região é conversar com os porteiros dos prédios. “Eles estão na linha de frente para dar informação às pessoas que procuram apartamentos para alugar ou comprar, e em geral são menos tímidos para conversar. Na maioria das vezes, também são pessoas desinteressadas, que vão ser sinceras”, diz Luiz Calado.

Eles podem informar qual é o tipo de pessoa que procura imóveis naquela região, por exemplo, e se aparece muita gente buscando apartamento para alugar. Se a ideia é lucrar com a valorização de um imóvel, e não com o aluguel, é uma boa perguntar aos porteiros se há imóveis vazios e fechados no prédio e tentar entrar em contato com o proprietário. Assim, o comprador pode se antecipar aos corretores e comprar um imóvel depreciado, que sequer estava à venda.

Vizinhos e trabalhadores do comércio local também podem ser boas fontes desse tipo de informação, embora com menos precisão que os porteiros. “Quem for mais assanhado pode tentar conversar com os síndicos dos prédios”, lembra Calado. Ele frisa, no entanto, que esta não é uma prática corriqueira, e que alguns síndicos podem estranhar a atitude. É preciso ser delicado e bastante claro na abordagem.

4. Procure imóveis depreciados

Essa dica se aplica a qualquer tipo de comprador de imóvel – mesmo quem busca a casa própria – mas é especialmente valiosa para quem quer lucrar com a valorização. Propriedades que precisem de reformas superficiais podem ser ótimos negócios, especialmente se o comprador se antecipar e entrar em contato com o proprietário, mesmo que o imóvel não esteja à venda. “Em geral, o fato de o imóvel estar mal cuidado já reflete certa fragilidade financeira do vendedor, o que pode refletir em uma maior vontade dele de vender (aumentando a probabilidade de um desconto maior)”, diz Luiz Calado em seu livro.

Procure saber um pouco sobre a história de vida do vendedor e a razão de querer se desfazer do imóvel. Para essa tarefa, até os vizinhos podem ajudar. Se o proprietário tiver pressa, é possível conseguir um bom desconto. Um bom exemplo são os casais recém-separados, que muitas vezes querem vender a casa o quanto antes.

Publicado em Exame.com, Seu dinheiro, Guia de Imóveis
Por Julia Wiltgen

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Jardim bem cuidado valoriza o imóvel em até 16%



Os dados são do Relatório Global de Jardim da Husqvarna, que ouviu 5 mil proprietários e 44 corretores imobiliários de nove países.

“Além de valorizar o imóvel, a manutenção do jardim virou um passatempo”, explica a gerente de produtos da Husqvarna, Graziela Lorenzoni.

Segundo o estudo, um imóvel com um jardim mal cuidado chega a perder 15% no valor final da avaliação dos corretores. “Está mais que clara a importância de cuidar do seu jardim, seja ele grande ou pequeno. Além do retorno do investimento, você ganha um espaço bonito para aproveitar com a família e com os amigos”, afirma a coordenadora de marketing para América Latina da Husqvarna, Eduarda Varela.

Valorização
De acordo com o estudo, no Brasil, 73,2% das casas possuem jardim, desse montante, 70% têm uma área verde de 200 m².

Segundo Graziela, no Brasil, a cada R$ 3,00 investidos no jardim, o retorno é de R$ 1,00 na valorização do imóvel. “Mesmo nas casas muradas a valorização é perceptível, pois um jardim bonito reflete em uma casa convidativa”, afirma Graziela.

A valorização do imóvel é chamada pelo estudo de Efeito Jardim, que pode ser conseguido com a plantação de arbustos, cercas vivas, árvores frutíferas e manutenção da grama. “O Efeito Jardim muda a visão tradicional sobre qual é o melhor investimento para sua casa. O tempo gasto cortando grama, removendo as ervas daninhas, podando as cercas-vivas e irrigando podem ser as melhores opções de investimento”, revela Eduarda.

De olho na grama
A gerente de produtos aconselha que no sul e sudeste, quando as chuvas são mais frequentes a partir de setembro, se estendendo até março, a grama deve ser cortada e aparada a cada 15 dias. “Dessa forma, o jardim manterá o aspecto de bem cuidado”, completa.

Publicado por InfoMoney em 27/07/2011 na UOL Estilo - Casa e Imóveis

domingo, 9 de outubro de 2011

Dicas para escolher a empresa para transportar seus pertences




Na hora de escolher a empresa de mudanças, algumas questões devem ser analisadas.
Veja as dicas do Procon para não errar na avaliação de quem vai transportar seus objetos.


Empresas de Mudança
É importante pesquisar preços e verificar se a empresa é séria. Há uma grande variedade de preços e qualidade de serviços oferecidos no mercado.

Orçamento
Assim como outros prestadores de serviços, toda empresa de mudanças é obrigada a fornecer um orçamento, conforme diz o Código de Defesa do Consumidor (Art. 40).
O orçamento é importante para você comparar os preços cobrados no mercado por outras empresas e fazer o contrato baseado nesses preços.

Atenção: há empresas que cobram uma taxa para fazer o orçamento. Pergunte o preço antes de contratar o serviço.

Segurança
Para ter mais segurança, faça uma lista de todos os móveis e objetos que serão transportados.
Verifique o estado em que se encontram os móveis e objetos, guardando com você uma cópia da lista, assinada pela empresa contratada.
Este documento chama-se "rol de inventário".

Direitos garantidos
Quando você contrata um serviço, no caso da empresa de mudanças, está plenamente protegido pelo Código de Defesa do Consumidor.
Mas para reclamar seus direitos você necessita ter em mãos os documentos. O contrato e a nota fiscal são documentos muito importantes.
A lei obriga a empresa de transporte de mudanças a ser responsável por todos e quaisquer danos no serviço feito. Se não cumprir o que foi contratado, a responsabilidade é da empresa.

Prazo para reclamar
O seu prazo para reclamar é de 90 dias. Se algum objeto desaparecer, o consumidor pode pedir abatimento no preço contratado (Art. 20, CDC).
Pode também pedir que o valor pago seja devolvido com correção, se algum objeto for danificado ou desaparecer.

Fonte: Procon-RS
Publicado no Pense Imóveis