terça-feira, 31 de janeiro de 2012

FGV estima crescimento de 5% para o setor de construção em 2012


Expectativa de retomada dos investimentos do governo e de aumento no ritmo do 'Minha Casa, Minha Vida' devem impulsionar segmento.



O setor da construção deve voltar a acelerar em 2012, crescendo entre 5% e 5,2%, segundo previsão da Fundação Getulio Vargas (FGV). A instituição estima que o setor, representante de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, tenha se expandido 4,8% em 2011.

"A expectativa de retomada dos investimentos do governo e de aumento no ritmo do programa Minha Casa, Minha Vida devem impulsionar a construção neste ano", diz Ana Maria Castelo, coordenadora de Estudos de Construção Civil do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV. Além disso, Ana lembra que a aproximação da Copa do Mundo de 2014 reforça a necessidade de obras de mobilidade urbana.

"E ainda temos as eleições neste ano, que sempre estimulam obras", reforça. Outra questão destacada por ela que também beneficia o setor é a melhora no mercado de trabalho. "O aumento do emprego e da renda tendem a estimular o crédito habitacional", observa, acrescentando que como não é esperado um revés no mercado de trabalho, os financiamentos imobiliários devem continuar crescendo.

Apesar de todos esses fatores de estímulo, a coordenadora da FGV lembra que o desempenho da construção está intimamente ligado à sua capacidade de quebrar as barreiras que já limitam a expansão. "O setor tem fôlego para manter um ritmo de crescimento de 5% ao ano, mas tudo depende de se resolver os entraves aos negócios", afirma.

O levantamento da FGV mostra que a escassez de mão de obra qualificada é a maior limitação às operações de construção, seguida pela competição no próprio setor. No trimestre encerrado em dezembro, o otimismo dos empresários do setor apresentou o menor recuo desde setembro, ao baixar 9,9% na comparação com o último trimestre de 2010.

O resultado, na avaliação de Ana, já esboça uma tendência de retomada do setor. "Não é de se espantar que a construção civil esteja crescendo menos que em 2010, já que a base de comparação é muito alta. Seria impossível uma repetição do desempenho daquele ano, até por uma questão de recursos físicos e financeiros", afirma.

Publicado no Valor Online
Por: Francine De Lorenzo

domingo, 29 de janeiro de 2012

Quer investir em imóveis? Confira 10 dicas para se dar bem neste mercado


Os imóveis sempre foram considerados no Brasil uma opção segura e atrativa de investimentos. Nos últimos anos, principalmente, a forte alta no preço dos empreendimentos fez com que muitas pessoas começassem a se interessar ainda mais por este este tipo de aplicação.

E você, já pensou em investir em imóveis? Acha que eles ainda podem trazer uma boa rentabilidade? Então confira as dicas do vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado.

1 – Procure se antecipar às melhorias que podem valorizar as regiõesAntes de decidir pela compra de um imóvel para investir, é importante tentar se antecipar às melhorias que podem valorizar as regiões. “Se o metrô já estiver naquela região, não dá pra ter nenhum retorno excepcional. Mas se ainda vão construir, se ainda estiver no planejamento, tem um potencial de valorização grande”, ressalta.

Um grande centro comercial, ou um shopping center também podem valorizar a região e o imóvel. “Foi exatamente o que aconteceu ali naquela região do shopping Bourbon, perto do Parque Antártica (zona oeste da cidade de São Paulo)”, afirma Calado.

Além disso, parques públicos também agregam valor às áreas em que estão integrados. “Os imóveis perto do Parque do povo (no Bairro do Itaim Bibi, em São Paulo) registraram uma grande alta”, diz Calado.

2 – Converse com corretores antes de comprar
O especialista lembra que os corretores têm acesso privilegiado às informações e a tudo o que está acontecendo no mercado imobiliário. “Se você mostrar para o corretor que tem interesse real de investir e que procura alguma oportunidade, ele vai trabalhar para você”, diz. “Às vezes, as pessoas querem investir sem falar com ninguém. Mas a escolha pode não ser o melhor investimento para o momento”, alerta.

3 – Converse com quem mora e trabalha na região
Pesquisar e obter informações sobre o local onde está localizado o imóvel é outra dica de Calado. “O comércio local, como mercadinhos, padaria, que atendem principalmente as pessoas daquele bairro, são ideais para pesquisar sobre a região. Geralmente as pessoas gostam de falar e é interessante você ouvir o que a pessoa acha do bairro, se tem aumentado demanda, quais são os problemas, etc”, aponta.

Ele lembra que alguns investidores compram o imóvel sem ao menos visitá-lo, o que é um erro. “Tem que tomar muito cuidado com isso”, afirma.

4 – Defina seu objetivo (ganho de capital ou aluguel)
Antes de comprar um imóvel para investir, o especialista ressalta que é importante definir o seu objetivo: “Você quer ganho de capital (comprar apenas para revender depois, mais caro) ou rentabilidade com aluguel?” questiona. “Com base neste objetivo, converse com os corretores”, continua.

5 – Controle a euforia em relação à rentabilidade passada – ela não garante ganhos no futuro
O especialista lembra que comprar um imóvel é uma decisão que precisa ser muito bem pensada e estudada. “Não é só porque subiu muito nos últimos anos, que o investimento vai continuar dando um retorno expressivo”, diz.

Por isso, ele recomenda que o investidor não se empolgue com o passado. “Quando você consulta o histórico de rentabilidade de um fundo de investimento, sempre tem a informação de que retorno passado não é garantia de retorno futuro. Para imóveis, deveria ter algo parecido”, diz.

6 - Fique atento às oportunidades das incorporadoras
Observar os anúncios de jornais com oportunidades das incorporadoras é outra dica de Calado. “Tenho visto grandes incorporadoras oferecendo as últimas unidades de um imóvel já pronto. Isso geralmente representa uma boa oportunidade para quem quer investir. Não é um imóvel usado, mas sim um recém construído”, afirma.

7- Olhe para outras regiões e não apenas para perto de onde você mora
Quem quer investir não deve restringir sua escolha à região onde sempre morou ou que mais gosta. “Não é só porque eu moro em um bairro que vou deixar de olhar uma ótima oportunidade em uma outra região da cidade”, afirma. “O investidor precisa ter uma visão mais abrangente”, continua.

8 – Fundos imobiliários podem ser boa opção para investir em imóveis comerciais
De acordo com o especialista, uma boa oportunidade também está surgindo com os fundos imobiliários que compram vários imóveis. “Acompanho a indústria de fundos há 11 anos e notei que o perfil desses fundos mudou um pouco. Antes, o fundo tinha um único imóvel. Agora, já existem vários fundos que levantaram capital para investir em diversos imóveis comerciais. Isso pode afetar positivamente este mercado, mesmo considerando que o preço do imóvel comercial já está chegando em um nível que inviabiliza grande altas”, diz.

9 – Mantenha-se atualizado
Buscar sempre mais conhecimento e se manter atualizado é outra dica importante para conseguir sucesso no universo dos investimentos em imóveis. “Atualize-se lendo os jornais, revistas e livros”, aconselha.

10 – Não adianta ter pressa
Por fim, o famoso ditado “a pressa é inimiga da perfeição” se encaixa bem quando o assunto é o investimento em imóveis. Por isso, o ideal é que o investidor tome suas decisões com consciência e sem afobação. “Não tenha pressa e evite entrar em uma euforia”, finaliza Calado.

Publicado na InfoMoney em: 11 de janeiro de 2012
Por: Diego Lazzaris Borges

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

É um bom investimento comprar imóveis em Miami?

Miami Beach


Após a crise gerada por créditos imobiliários nos EUA, os preços dos imóveis baixaram. 

Com o dólar barato, fica a dúvida: será que vale a pena investir no mercado imobiliário estrangeiro? 

O consultor internacional Marcelo Sicoli, gerente-executivo da Enter-Brazil tira suas dúvidas sobre compra de imóveis em Miami.

Com o real mantendo desde 2004 sua força frente ao dólar, cada vez mais brasileiros se organizam para visitar os EUA. Em 2010, mais de 1,2 milhão de brasileiros visitaram o país, injetando US$5,9 bilhões naquela economia. Hoje, viajar para os EUA custa às vezes mais barato do que se aventurar dentro do Brasil, tendo em vista o custo reduzido das passagens aéreas, aluguéis de automóveis, gasolina, sem falar nas diversas mercadorias como óculos, relógios, calçados, roupas de grife, material esportivo, eletrônicos e perfumes que custam de metade até um quinto do preço do encontrado nos shopping centers brasileiros. Ou seja, uma sessão de compras em Orlando ou Miami já compensa facilmente o investimento feito em passagens e hospedagem, fora a viagem em si, que, para a maioria, não se restringe a compras.

Visando criar bases em território americano, um público mais restrito de brasileiros de alta renda tem investido fortemente no mercado imobiliário, comprando casas e apartamentos de valores que variam de US$ 100 mil a US$ 5 milhões, especialmente em Miami e outras cidades da Flórida, onde se fala amplamente espanhol. Em doze meses, a Associação de Corretores de Imóveis da Flórida informa que os brasileiros foram o terceiro mais significativo grupo de estrangeiros a investir em Miami, tendo comprado 9% dos imóveis vendidos, ficando atrás apenas de venezuelanos e canadenses. Segundo a Bloomberg , brasileiros compraram mais de 50% dos imóveis acima de US$ 500 mil em Downtown Miami e quase metade dos acima de US$ 1 milhão em Miami Beach.

Fica no ar a pergunta: É um bom investimento comprar imóveis em Miami?

Após a crise financeira de 2008, que teve como principal propulsor os créditos de risco do segmento imobiliário, os imóveis que estavam com preços inflados se encontram com descontos de cerca de 30% em relação à máxima histórica observada em 2006, segundo o S P/Case-Shiller Home Price Indexes - índice que mede a variação dos preços dos imóveis em 20 grandes cidades americanas.

Pontos a se considerar:a) Nos EUA, as taxas de juros estão em torno de 5% ao ano para financiamento imobiliário, enquanto no Brasil em cerca de 11%. Uma aplicação financeira conservadora gerou retornos de aproximadamente 10% ao ano no Brasil em 2010. Por exemplo: Fundo DI Private-Banco do Brasil (9,82%), Votorantim Banks Crédito Privado (10,75%), Bradesco Private Crédito Rating (9,95%) e XP Investor Crédito Privado (10,68%). Neste sentido, o que compensa é tomar empréstimo nos EUA e deixar o dinheiro aplicado no Brasil.

b) Com a economia ainda evoluindo abaixo do esperado, é provável que os preços dos imóveis reajustados para baixo permanecerão neste mesmo patamar nos próximos anos, ou seja, não se observará o que se viu no Brasil em 2010, com a valorização de 25% em um ano em imóveis de várias cidades.

c) A perspectiva de desvalorização do real frente ao dólar, pelo menos até o final de 2012, apontada por projeções, não deverá sofrer mudanças significativas. Ou seja, as oscilações serão muito pequenas (perto de 5%). Assim, um ganho ou uma perda cambial são pouco prováveis.

d) O imposto sobre propriedades na cidade de Miami (2% ao ano) acaba sendo um custo indireto significativo na manutenção do mesmo (muitas vezes não considerado pelo comprador). A cifra (2%) também incide na transferência de imóveis (o nosso ITBI).

e) Retorno sobre aluguéis residenciais manterão os mesmos padrões vistos no Brasil, ao redor de 0,5% ao mês. Segundo a consultoria Trulia, Miami é uma cidade onde se compensa mais comprar um imóvel do que alugar, se considerando uma permanência de médio prazo. Outros fatores, no entanto, podem levar a uma busca maior por aluguéis, como pessoas sem limite de crédito para novos financiamentos, os que se sentem ainda inseguros sobre o futuro da economia para fazer um novo investimento com baixa liquidez, entre outros motivos.

f) Os novos empreendimentos em Miami são arranha-céus com mais de 70 andares. Neles, em um único prédio encontram-se configurações diversas (5 por andar, 4 por andar, 2 por andar, duplex com dois por andar, duplex com 3 por andar, etc). Desta forma, seu vizinho de prédio, que também frequenta as cinematográficas áreas comuns e de lazer, pode ter pago até 10 vezes mais para morar no mesmo endereço.

g) Os corretores de imóveis e imobiliárias na Flórida recebem comissões no mesmo patamar de seus pares no Brasil. No entanto, uma busca simples no Google por “imóveis em Miami” gera mais de 1,2 milhões de resultados, ou seja, há uma oferta tão grande de prestadores de serviços (e de imóveis disponíveis) que achar o melhor consultor e o melhor empreendimento certamente é uma tarefa bastante dispendiosa.

h) Alguns edifícios têm um padrão de qualidade, acabamento e sofisticação tão elevados que se torna difícil compará-los com imóveis brasileiros. No entanto, de forma geral, os preços do metro quadrado em Miami são mais baixos que em São Paulo (capital financeira do Brasil, com donos de grandes empresas e altos-executivos com elevadíssimo poder de compra) e próximos aos encontrados em Brasília (maior renda per capita do Brasil, com forte classe média), vide tabela abaixo.



A tabela usa exemplos de condomínios nos bairros citados. As informações foram obtidas junto a vendedores autorizados/Wimoveis/Buscaimoveis pelo autor do artigo.

Publicado em: Pense Imóveis

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dedetização ajuda a deixar sua casa livre de pragas


Intrusos
Baratas, formigas, roedores, pombos e moscas podem ser moradores pouco agradáveis na sua residência. Acabar com esses bichos que insistem em continuar frequentando sua casa, trazendo riscos à saúde de sua família, nem sempre é uma tarefa fácil. Sprays em aerossol que matam insetos e são encontrados em supermercados dificilmente conseguem exterminar de vez as pragas.

Esses animais são hospedeiros de bactérias, fungos e vírus responsáveis por causar doenças em seres humanos. As fezes do pombo, por exemplo, podem causar Criptococose, uma doença que afeta o sistema nervoso central trazendo tonturas, enjoos e podendo evoluir para um quadro de saúde mais grave.

Por isso, encontrar uma boa dedetizadora é o ideal para eliminar com eficiência os intrusos. Porém, antes de contratar uma empresa que preste esse serviço, alguns cuidados devem ser tomados. Verifique se a empresa tem alvará de funcionamento expedido pela Vigilância Sanitária e se os produtos químicos usados são registrados no Ministério da Saúde. Peça um orçamento antes de fechar negócio e desconfie de preços muito abaixo da média, o que pode significar um trabalho mal feito.




Causas

As infestações normalmente acontecem por problemas com comida exposta, lixo e falta de limpeza adequada. Paulo Lins, supervisor técnico da dedetizadora Osaka, aponta o desequilíbrio no meio ambiente como causador dos problemas com pragas. "Sujeira, material entulhado, alimentos estocados da forma errada (embalagens abertas dentro do armário, por exemplo), acessos abertos (ralos destampados, orifícios em paredes, batentes de porta mal encaixados) podem causar desequilíbrio no meio ambiente e gerar infestações", afirma.

No verão, a situação pode se agravar ainda mais. Itacir de Assis, gerente operacional da dedetizadora Sampex explica o motivo. "São épocas de muita chuva e calor, e esses animais tentam fugir procurando lugares mais secos e com alimentos disponíveis, por isso acabam achando um espaço propício dentro das casas", relata.

O processo de dedetização é rápido e seguro. Para uma casa de 150 m², o tempo médio é de uma hora e meia para aplicação. O preço varia conforme o tipo da infestação, região do país e tamanho do local a ser dedetizado. Itacir alerta para os cuidados necessários após a aplicação, afirmando que as pessoas não precisam ausentar-se da residência. "Apenas é preciso que idosos, crianças, lactantes e animais fiquem longe do local dedetizado durante as oito horas seguintes da aplicação. Após quatro horas, é recomendável passar um pano úmido nos móveis para diminuir a possibilidade de intoxicação", afirma. Deixar o local ventilando, com as janelas abertas, também é importante.

Para Paulo, o ideal é que os animais retornem ao local após 24 horas da dedetização. "Caso aconteça algum sinal diferente no animal (como olhos lacrimejantes, coriza no focinho, sinais de stress), levar imediatamente ao veterinário com a ficha técnica do produto, além do termo de garantia da empresa", enfatiza.

Para um efeito duradouro da dedetização, é preciso que o procedimento seja refeito em média a cada seis meses em residências e a cada nove dias em comércios. "Dependendo do grau de infestação, pode ser necessário um tempo menor entre as dedetizações, por isso é preciso avaliar cada caso", pondera Itacir.



Tratamento

Para cada tipo de infestação, um método eficiente para acabar com o problema. No caso de pulgas, aranhas e insetos em geral, o recomendado é a utilização de micropulverizadores que, através de bombas de ar comprimido com a substância química líquida, espalham o veneno na quantidade necessária. "Nesses casos, o importante é usar o tóxico em locais específicos, como ralos e rodapés", aponta Itacir. O especialista explica que os ralos e tubulações são focos de concentração desses tipos de insetos, e rodapés são usados como rotas de circulação, utilizados pelos animais para locomoção dentro da casa.

Já para acabar com as baratas e formigas, o ideal é o uso de um gel específico para dedetização. "Colocado em locais como tomadas, fundos de gavetas, interruptores e armários, onde esses animais se alojam, o gel é capaz de intoxicar e matar em poucos minutos os insetos", afirma.

No caso de pombo, o processo é diferente. Desde 1998 é proibido usar iscas envenenadas para eliminação de pombos, o que se caracteriza como crime ambiental. Por isso, é essencial proteger o local e evitar o acesso das aves. A forma mais eficaz é utilizando um gel repelente atóxico. "O gel deixa o local grudento e causa irritação aos pombos, o que faz com que eles não voltem mais", relata Itacir. Existem também outras maneiras de conter esse tipo de praga urbana, como instalações de telas e espículas, ou pendurar objetos brilhantes e coloridos como CDs e fitas de sacos plásticos nos locais frequentados pelos animais. Isso assustará os pombos e deixará sua família longe de doenças perigosas.

Paulo lembra que outros procedimentos também ajudam no controle. "Evitar a alimentação, seja de modo ativo (jogando migalhas) ou modo passivo (alimento de aves domésticas deixados nas proximidades das gaiolas), além de não construir fachadas que ofereçam pontos de abrigos para esses animais ajudarão no processo", comenta.

Por Duda Schwab - Equipe BBel - UOL Casas

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Em Sorocaba, cresce o segmento de alto padrão


Cidade demorou a engrenar o mercado imobiliário de alto padrão, porém, esse perfil já ficou para trás


Um fator que influenciou a demanda e a oferta por é o crescimento do parque industrial, bem localizado quanto à proximidade com a capital


Sorocaba - Há duas décadas, iniciou o crescimento de lançamentos imobiliários no interior de São Paulo, atraindo para fora da capital as famílias que buscam viver em ambiente não cosmopolita. Outro fator a influenciar a demanda e a oferta por moradias no interior é o crescimento do parque industrial das cidades paulistas bem localizadas quanto à proximidade com a capital, e também às facilidades para o fluxo da produção.

Apesar de ter os requisitos atrativos, entre eles o desenvolvimento industrial e comercial - Sorocaba, a cerca de 90 km da capital paulista, demorou a entrar no rol de interesse do setor imobiliário.

Quando se tratava de empreendimentos residenciais de alto padrão, a quinta cidade do estado de São Paulo em desenvolvimento econômico ficava atrás de municípios vizinhos economicamente menos atrativos, como Itu, Araçoiaba da Serra, Porto Feliz e Jundiaí.

Agora, já não fica. Nos últimos três anos, foram lançados na cidade inúmeros empreendimentos residenciais, verticais e horizontais, vários de alto padrão. Somente a MRV Engenharia – com presença em nada menos do que 50 cidades paulistas, e outras tantas em diferentes estados brasileiros, está levantando em Sorocaba oito torres nas proximidades do Esplanada Shopping, na região do bairro Campolim, a mais valorizada da cidade.

Quanto aos empreendimentos que ofertam lotes, Sorocabana reúne atualmente nove deles, no mínimo. A Q! Notícia, agência de comunicação local, realizou um levantamento sobre os preços praticados na cidade pelos condomínios de lotes, e constatou que o menor preço (R$ 230/m2) é o de terrenos no Residencial Saint Patrick, enquanto o maior valor (R$ 1.444,44/m2) foi verificado no Residencial Angelo Vial. Na média, o preço mínimo do m2 de terrenos em loteamentos da cidade é de R$ 734,81.

Nos empreendimentos horizontais sorocabanos, a metragem média dos lotes é de 397,5 m2, sendo o menor terreno no Residencial Granja Olga, com 275 m2; e o maior no Condomínio Isaura, com 540 m2, excluindo o Saint Patrick, que tem lotes de 1 mil m2.

O custo em relação ao benefício - A oferta de terrenos maiores, segundo o diretor da Imobiliária Sorocaba - que comercializa os lotes do Sain Patrick, Sérgio Jacinto, têm uma relação de custo e benefício que importa, principalmente, para quem cultiva privacidade.

“(Antes), o morador que buscava privacidade tinha que comprar dois ou três terrenos e, mesmo assim, (poderia) conviver com a janela do vizinho virada para o seu quintal”, argumenta Jacinto.

Compartilha da opinião de Jacinto o vice-presidente do Interior e diretor geral do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) em Sorocaba, Flavio Amary, acrescentando que o quesito privacidade familiar, proporcionado por terrenos amplos que dispensam muros altos em função de contexto adequado, pesa positivamente na relação custo e benefício. “É também um fator de valorização”, acrescenta Amary.

O professor da Escola Superior de Administração e Marketing (Esamc) de Sorocaba, economista João Moura, lembra que localização também soma aos argumentos de Jacinto e Amary, quando se trata de dosar o benefício de um investimento imobiliário. “Eixos importantes de Sorocaba, como a região do Campolim, por exemplo, que já possui uma infraestrutura de serviços completa, favorece a valorização do lote”, comenta João Moura.



Sobre Sorocaba

Localizada na Região Sudeste de São Paulo, a cerca de 90 km da capital, Sorocaba é a quinta cidade do estado em desenvolvimento econômico. Sua produção é exportada para além de 120 países. O Produto Interno Bruto (PIB) é de R$ 9,5 bilhões, a cidade é sede de mais de 22 mil empresas e tem população (Censo IBGE 2010) de 586.625 habitantes.

Publicado na Exame.com no carderno de Imóveis em 18/11/2011

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quais documentos guardar e por quanto tempo


Para que comprovantes importantes não acabem no lixo, já que alguns documentos nos protegem de cobranças indevidas e do risco de termos o nome e o CFP em lista de devedores, publicamos uma relação de documentos que você deve guardar e por quanto tempo deve mantê-los.

O  prazo mais comum de prescrição de dívidas é de cinco anos, conforme o Código Civil. Há comprovantes, no entanto, que devem ser mantidos por mais tempo como os de imóvel financiado.

Guardar por cinco anos:
- os tributos ( IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outros);
- contas de água, luz, telefone e gás;
- recibos de assistência medica;
- recibos escolares;
- pagamento de cartões de créditos;
- recibos de pagamentos a profissionais liberais;
- pagamento de condomínios.


Guardar por três anos:
- os recibos de pagamentos de aluguel;
- recibos de diárias de hotéis;
- recibos de pagamento de restaurante.


Guardar pelo período do contrato:
- comprovante de pagamento financiamento imobiliário.


Dar atenção redobrada aos comprovantes abaixo (manter por...):
- seguros em geral (vida, veículos, saúde, residência etc): 1 ano após o término da vigência
- extratos bancários: 1 ano
- recibos de pagamento de aluguéis: 3 anos
- taxas e Impostos Municipais e Estaduais (Lixo, IPTU, IPVA, etc.): 5 anos
- contas de água, luz, gás, telefone (inclusive celulares): 5 anos
- condomínio: 5 anos
- mensalidades escolares: 5 anos
- faturas de cartões de crédito: 5 anos
- contratos e recibos de serviços de profissionais liberais como advogados, médicos, dentistas, etc.: 5 anos
- plano de saúde 5 anos
- declaração de Imposto de Renda e documentos anexados: 6 anos
- comprovantes de pagamento de financiamentos de bens como carros e imóveis até o término do pagamento de todas as parcelas ou após a entrega da escritura definitiva (imóveis) e/ou documento que oficialize a quitação (consórcio)
- notas fiscais até o término da garantia do produto
- documentos comprobatórios para aposentadoria junto ao INSS: 20 anos


Lista elaborada por:  José Geraldo Tardin, diretor do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec).

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Para idosos e apartamentos é questão de segurança






De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de casas com apenas um morador passou de 8,6% para 12,1% em apenas dez anos. Os dados são do Censo Demográfico 2010, divulgado no ano passado e revelam entre os motivos para os novos dados a longevidade, ou melhor os altos índices de envelhecimento da população de alguns Estados. Fatores como a verticalização de cidades e diminuição do tamanho das residências e ainda, a separação de cônjuges, também são responsáveis por esse quadro.

Guido Cussiol Neto, diretor comercial da Imobiliária Casabranca, comenta que na cidade existe um prédio, o Vovó Natália, que se caracteriza por ter moradores idosos e, grande parte deles, moram sozinhos. "São apartamentos de um quarto, mas um tanto amplo, de 70 metros quadrados, para dar maior conforto e comodidade aos moradores", comenta. As 24 unidades do prédio de seis andares que fica na região central de Sorocaba estão todas ocupadas. "A maioria são idosos, sozinhos e alguns casados, que querem morar em segurança, com praticidade, que gostam de viajar porque os filhos já se casaram ou moram em outra casa". Lá, informa Guido, o aluguel está na faixa de R$ 700 e o condomínio gira em torno de R$ 300,00. "É um condomínio um pouco mais caro porque tem síndico e portaria 24 horas".

Matéria publicada por Jornal Cruzeiro do Sul

domingo, 8 de janeiro de 2012

Nova campanha


Depois do sucesso da campanha inspirada no jogo "Banco Imobiliário",  a nova campanha da Casabranca, desenvolvida pela agência Verbo Comunicação, iniciada hoje, nos principais jornais da cidade de Sorocaba, apresenta layouts inspirados nos jogos on line de simulação de construção de cidades, como o "City Ville" do Facebook.

Neste layout, uma cidade completa representa Sorocaba, sendo possível enxergar os mais diferentes empreendimentos e, nestes, a placa da Casabranca, evidenciando a variedade de empreendimentos comercializados em nossas unidades;

O objetivo é transmitir a mensagem de que com a ajuda da Casabranca é possível encontrar o espaço perfeito para a sua realização:

Na Casabranca tem espaço para o seu sonho. 
Na Casabranca você encontra espaços para realizá-lo.


Acompanhe a nova campanha e fique atento às oportunidades de negócios!






terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como limpar os seus vidros de maneira eficiente


Muitas vezes as pessoas ficam horas limpando e lavando os vidros e mesmo assim eles não ficam bonitos e brilhantes ao final da operação. Para auxiliar nessa tarefa, há algumas dicas que podem ajudar para limparmos os vidros da maneira correta e quais são os principais erros cometidos na realização dessa tarefa.

                 Se você tiver uma empregada doméstica, é prudente que ela seja orientada para realizar a limpeza da melhor maneira. De um modo geral, a superfície do vidro é uma das mais fáceis de limpar porque a sujeira possui baixa aderência à sua superfície. Se na hora de fazer a limpeza dos vidros você reúne materiais como papel toalha, jornal, álcool e desinfetante terá que rever algumas ações. Na hora da limpeza, os melhores instrumentos são o esfregão de lã de carneiro, o rodo e um pano de algodão. É simples de encontrar esses artigos em supermercados.

                O papel toalha até pode ser usado, pois ele não deixa resíduos no vidro, mas geralmente a quantidade que precisa ser utilizada não traz uma relação custo benefício vantajosa. O jornal não é indicado porque a tinta que é impressa no papel pode acabar dissolvendo e pode deixar manchas no vidro.

                Para limpar os seus vidros de forma eficiente, use água e detergente neutro na proporção de quatro gotas de detergente para um litro de água. Essa solução consegue que os vidros fiquem limpos e translúcidos de forma rápida. Produtos como os conhecidos limpa-vidros também podem ser usados, mas eles tomam mais tempo nas etapas de remoção e se não forem aplicados conforme a instruções do fabricante podem deixar o vidro embaçado.

                Produtos alcalinos e ácidos como desinfetantes, ceras, removedores e álcool não devem ser usados, pois são agressivos ao vidro, podendo causar danos. Depois de algum tempo utilizando esses produtos, a diminuição de transparência do vidro pode não ser de sujeira e sim corrosão sofrida por esses produtos.

                O poder de limpeza do álcool é um mito quando falamos da aplicação dele em vidros. Em relação a um produto apropriado, ele é totalmente desaconselhável, pois para conseguir algum resultado é preciso uma forte ação mecânica, como o de esfregar uma grande quantidade de papel. Na minha casa eu sempre limpei meus vidros com álcool e achava que o resultado não ficava muito bom, agora descobri o motivo! No momento da limpeza, esponjas não macias e palhas de aço causam bastante estrago nos vidros, e mais ainda se o vidro tiver a aplicação de uma película para proteção solar.

                Primeiramente, esfregue os vidros com o esfregão de lá de carneiro (pois não solta fiapos) e com a solução de detergente e água. Caso o vidro esteja muito empoeirado, passe um papel antes para remover o excesso de sujeira. Se o vidro estiver muito engordurado, a solução de água com detergente deve ser de água morna. Depois, utilize um rodo para tirar o líquido que estará sobre o vidro. Procure não limpar os vidros enquanto a luz do sol estiver incidindo sobre eles, pois isso faz com que a água seque mais rápido e fique mais difícil de ser removida, o que pode ocasionar manchas.

                De qualquer forma, tanto para vidros lisos quanto canelados, é importante que a limpeza seja feita periodicamente, pois para que eles estejam sempre bem conservados é essencial que não fiquem encardidos. Dessa forma, seus vidros ficarão limpos e preservados por mais tempo.


Publicado em Imovelbrasil