sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mercado imobiliário de Sorocaba continua em crescimento

Unidades econômicas de 2 dormitórios apresentaram maior número de lançamentos e vendas 
 


No último ano, o município de Sorocaba apresentou um crescimento de quase 30% no número de unidades lançadas, em comparação com os 12 meses anteriores. No total, foram 6.043 imóveis ofertados entre setembro de 2012 e setembro de 2013, contra 4.732 unidades em igual período do ano anterior.

O Estudo do Mercado Imobiliário de Sorocaba foi elaborado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e pela Robert Michel Zarif Assessoria Econômica Ltda., com o objetivo de quantificar e medir o desempenho de comercialização de residências novas em condomínios na região.

Entre os lançamentos, o grande destaque são as unidades econômicas que 2 dormitórios, com mais de 50% da oferta.

Lançamentos – setembro de 2012 a setembro de 2013
1 dormitório: 308 unidades
1 dormitório econômico: 116 unidades
2 dormitórios: 941 unidades
2 dormitórios econômico: 3.232 unidades
3 dormitórios: 1.420 unidades
4 dormitórios: 26 unidades
Total: 6.043 unidades

Considerando todo o período do levantamento, de setembro de 2010 a setembro de 2013, foram lançados 12.942 imóveis, sendo que a maior parte é de empreendimentos verticais, com 91% da oferta (11.804 unidades).

Lançamentos verticais
Entre setembro de 2012 e setembro de 2013, foram lançados 5.707 imóveis verticais em Sorocaba. As unidades de 2 dormitórios representaram 68% do mercado, com 3.908 lançamentos.

Com relação ao período total do estudo, foram lançados 11.804 imóveis verticais, com destaque para as unidades econômicas de 2 dormitórios (50,8% - 5.999 unidades), seguidas pelos imóveis de 3 dormitórios (25,2% - 2.979 unidades) e tradicionais de tradicionais de 2 dormitórios (19,5% - 2.298).

Com relação aos tamanhos dos imóveis, o segmento mais procurado foi o de 46m² a 65m², com uma participação na oferta de 67% e um giro médio de 20% ao mês (1.611 unidades/mês). Em seguida vem o intervalo de 86m² a 130m², para produtos em melhor localização.

Na análise sobre o preço de venda, o segmento de até R$ 145.000,00 foi o mais procurado. O referido segmento participa com 38% da oferta e proporcionou um retorno médio de vendas de 9% ao mês (401 unidades/mês). Em seguida vem o próximo intervalo, de R$ 145.001,00 a R$ 350.000,00, que representou 25% da oferta e teve retorno de 12% ao mês (346 unidades/mês).

Preço por m² praticado
O valor médio do m² na região, no período, ficou em:
1 dormitório: R$ 5.331,00
1 dormitório econômico: R$2.881,00
2 dormitórios: R$ 3.675,00
2 dormitórios econômico: R$ 2.716,00
3 dormitórios: R$ 4.204,00
4 dormitórios: R$ 6.056,00

Imóveis horizontais
Entre setembro de 2010 e setembro de 2013, foram lançados 1.138 imóveis horizontais em condomínios no município. Deste número, 336 unidades foram nos últimos 12 meses.

O segmento econômico de 2 dormitórios representou a maior parte da oferta, com 832 unidades lançadas. Os imóveis de 3 dormitórios somaram 306 unidades lançadas.


Publicado no SECOVI SP

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Locação de imóvel terá reajuste de 5,27%

 
Quem possui um contrato de locação imobiliária que completa aniversário entre hoje e o fim de novembro terá reajuste de 5,27% na mensalidade.
 
Essa foi a variação acumulada em 12 meses do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de outubro, publicado ontem pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).
 
Este é o principal indicador econômico utilizado como indexador de contratos de locação imobiliária. Segundo o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto, atualmente o IGP-M é utilizado para o reajuste de 95% das locações residenciais da Grande São Paulo.

“Me lembro que a sociedade escolheu esse indicador como o indexador dos contratos de aluguéis há muitos anos”, explicou Viana Neto. Segundo o Ibre/FGV, o IGP-M foi concebido em 1940, época em que o presidente da entidade se refere. Essa foi a segunda alta consecutiva no resultado. Passou de 3,85%, em agosto, para 4,40%, em setembro. E ontem, 5,27%. Em relação a outubro de 2012, foi bem mais baixo, já que naquele mês acumulou 7,52%. Contra 2011, em igual período, também está inferior, pois o registro daquela época foi de 6,95%.

EQUILÍBRIO

Na avaliação do presidente do Creci-SP, a a correção do valor da locação, a cada um ano, não é prejudicial. Isso porque proprietários recuperam a desvalorização monetária da parcela, para não perder para a inflação, e o inquilino não tem um reajuste tão grande.

“Porém, com o vencimento dos 30 meses previsto pelo contrato, o proprietário poderá fazer as correções que bem entender para fechar novo negócio. Se ele entender que perdeu muito durante as correções do IGP-M, ele pode aplicar isso no preço”, destacou Viana Neto.

Publicado no Diário do Grande ABC