sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Dicas para alugar imóveis nessa temporada


Com a proximidade das festas do final de ano e das férias, a corrida para alugar um imóvel para temporada é grande.

O Sindicato da Habitação de São Paulo- Secovi, dá as dicas necessárias para quem pretende alugar uma casa ou apartamento nesse período, a começar pelo corretor de imóveis, escolhido para fechar um negócio. Esse, deve apresentar Creci para segurança do locatário.

Acompanhe a lista e tenha uma temporada fantástica ao lado da família e amigos:

Forma de pagamento: é acordada livremente entre as partes. Normalmente, metade do valor do aluguel é pago no ato da contratação e a outra metade na entrega das chaves. Em caso de desistência de qualquer uma das partes deve estar prevista uma multa no contrato.

Desconfie de preços muito abaixo do valor de mercado: pode ser sinal de que o imóvel tem algum problema.

Visite o imóvel antes de alugar: se possível, faça uma visita para conhecer o estado real do imóvel, inclusive de móveis e utensílios. Se a unidade estiver situada em um condomínio, verifique se os inquilinos podem usar as áreas comuns, como piscinas, quadras e churrasqueiras. Às vezes, apenas os condôminos podem usufruí-las.

Analise fotos recentes: se não for possível fazer a visita, o interessado deve solicitar fotos recentes do imóvel ao corretor. Muitas vezes, as imagens estão disponíveis no site da imobiliária, mas cuidado para não serem muito defasadas. Fotos antigas podem, até mesmo, mostrar um imóvel que não existe mais. É interessante dar pelo menos uma olhada na fachada e arredores pelo Google Street View, se esse serviço estiver disponível na cidade de destino.

Contrato é imprescindível: mesmo sendo uma locação para um período curto, é importante elaborar um contrato, onde devem constar as datas de entrada e saída do inquilino, o valor a ser pago, a forma de pagamento, eventuais multas no caso de atraso, depredação ou desistência de uma das partes, o número de pessoas que vão se hospedar e a descrição dos utensílios, eletrodomésticos e eletrônicos à disposição do locatário. O documento deve ainda especificar quem ficará responsável pelo pagamento das contas durante o período de locação.

Avalie o imóvel na entrada: ao chegar ao imóvel, o locatário deve fazer uma inspeção para verificar se tudo está de acordo com o designado no contrato. Caso haja algum dano, como um vidro quebrado ou eletrodoméstico que não funciona, o fato deve ser anotado e informado ao locador na devolução das chaves, para que o locatário não tenha que pagar indenização.

Cheque-caução: é praxe o proprietário solicitar ao inquilino um cheque-caução para servir de garantia de bens como mobílias, eletrodomésticos e eletrônicos. Esse cheque deve ser devolvido ao locatário na saída, ao se observar que o imóvel está em ordem.


Fonte: Exame.com

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

3 passos decisivos para uma comunicação de sucesso


Comunicação é a base de qualquer negócio de sucesso. No entanto, manter uma comunicação clara e eficiente parece um desafio para muita gente. Por isso, resolvemos listar algumas dicas fundamentais para melhorar a comunicação entre você, corretor de imóveis, e o seu cliente.

Escute mais

Se você quer garantir uma comunicação que traga resultados, fale menos e escute mais. Seu cliente quer ser ouvido e esta é, com certeza, a melhor forma de entender o que ele quer e o que ele não quer. Consequentemente, você terá maiores chances de oferecer o imóvel que casa com o sonho de seu cliente e de fechar contrato muito mais rapidamente.

É claro que, para estabelecer confiança e credibilidade, você terá que usar parte do tempo para expor seus talentos e experiências. Mas, faça isso em doses mínimas e na hora certa, ou do contrário será visto como egocêntrico e vaidoso. Fazer perguntas inteligentes também ajudam a demonstrar sua experiência no ramo, e criará novas oportunidades para seu cliente falar sobre seus interesses e necessidades.

Busque feedback sempre

Um dos erros mais comuns é buscar feedback apenas após o fechamento do contrato. No entanto, é importante saber o que o cliente está  achando do andamento das atividades durante o percurso. Assim, você poderá corrigir erros antes que seu cliente firme uma opinião errada a seu respeito.

Não é preciso fazer nada formal nesse caso, basta perguntar, casualmente, o que ele está achando, se precisa de algo mais, se outras necessidades surgiram, etc. Se você trabalha em equipe, um outro corretor pode até ficar responsável por esse telefonema. Seus clientes ficarão felizes em saber que você está interessado em manter a alta qualidade de seu trabalho.

Fale a mesma língua

Minutos após o primeiro contato, ou até mesmo antes disso, você será capaz de traçar um perfil geral sobre seu cliente. E isso será essencial para você nivelar o seu discurso com o dele. Falar a mesma língua de seu cliente é fundamental, e isso vale tanto para a complexidade do vocabulário quanto para os temas levantados.

Um advogado estará mais interessado em saber os detalhes legais do contrato do que sobre a arquitetura do imóvel, enquanto um executivo pode estar preocupado com uma possível desvalorização futura do imóvel, por exemplo.

Coloque-se no  lugar de seu cliente e pense que tipo de informações ele gostará de saber e aprenda os jargões mais comuns para não cair em erros de interpretação – mas, se não entender algo, pergunte sem medo.

Seguindo essas dicas simples, você irá tornar sua comunicação mais eficiente e seus negócios ainda mais lucrativos. Mãos à obra!

Autor:
Br Estate é uma empresa especializada em pensar e desenvolver soluções mobile para o mercado imobiliário. Com uma visão moderna e interativa, propõe a tecnologia móvel como estratégia de crescimento para empresas que pensam e desejam seus processos "além das quatro paredes".
fonte: Lopes

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Dicas do corretor: Imóvel na planta (parte 2)


Veja mais dicas para quem escolheu comprar um imóvel na planta e não quer der dor de cabeça no futuro:

6- Verifique a documentação do imóvel:

Cheque se a incorporação foi devidamente registrada no cartório de Registro de Imóveis e observe o memorial descritivo do empreendimento. Nele constam informações fundamentais sobre o imóvel e sobre o que será entregue, como metragem, características e materiais.

7- Guarde folhetos de propaganda e rascunhos do corretor:

Esses documentos podem ser provas importantes em caso de processo judicial contra a construtora, caso isso se faça necessário.

Há construtoras que chegam a prometer carro e eletrodomésticos no folheto, mas depois não cumprem a promessa. Ou então dizem que o imóvel terá churrasqueira, mas o entregam sem essa facilidade.

8- Descubra se há problemas com a Prefeitura:

Procure a Prefeitura para saber se o imóvel pode ser atingido por um projeto de desapropriação para alguma obra pública ou ainda se o terreno está contaminado.

De acordo com o advogado, mesmo que o solo tenha sido tratado, se a contaminação constar na matrícula, isso pode desvalorizar o imóvel caso você queira vendê-lo futuramente.

9- Não condicione a entrega do imóvel a algum compromisso:

Não planeje casamento, venda de outro imóvel ou qualquer outro compromisso grande em função da data de previsão de entrega do imóvel.

Pode haver atraso na obra, e as próprias construtoras preveem, em contrato, a possibilidade de atrasar ou adiantar a entrega em até 180 dias.

Acredite: as duas situações podem ocorrer. Em alguns casos, o atraso supera os 180 dias. Embora seja possível conseguir ressarcimento na Justiça, a falta do imóvel na data desejada não pode ser compensada, e você não terá opção senão esperar que ele fique pronto ou desistir da compra.

10- Cuidado com as cobranças indevidas:

As taxas Sati e de corretagem podem ser consideradas abusivas. A primeira remunera um serviço de análise de documentos oferecido pela construtora, mas não pode ser obrigatória.

Segundo o advogado, analisar documentos faz parte do trabalho da vendedora, e a indicação de um advogado da empresa para assessorar o comprador é um contrassenso, pois há conflito de interesses. A taxa Sati, portanto, só pode ser opcional.

Já a taxa de corretagem não poderia ser cobrada porque quem deve remunerar o corretor é a própria construtora. Para Tapai, se o consumidor foi ao estande de vendas por vontade própria e não escolheu por quem seria atendido, a construtora é que deve remunerar o corretor, uma vez que é a sua contratante.

11- Não compre o imóvel no dia em que for conhecer o projeto:

As empresas devem fornecer cópias dos contratos para leitura antes de eles serem assinados, então o aconselhável é ler atentamente todos os documentos antes de tomar qualquer decisão. Em caso de dúvidas, consulte um advogado de sua confiança.

fonte: Exame

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Os Bandeirantes em Sorocaba e região


Os bandeirantes foram os exploradores que, adentravam os sertões em busca de riquezas e escravos, na época do Brasil colônia. Vindos principalmente das vilas de São Paulo e São Vicente, os bandeirantes foram os primeiros desbravadores europeus no Brasil.
Sorocaba nasceu com o período das Entradas e Bandeiras como um pouso para os tropeiros, já que ficava na rota de São Paulo para o sul do País.

Os bandeirantes também falavam a língua tupi, língua esta que era por vezes a utilizada quotidianamente por eles. Foi com termos tupis que os bandeirantes nomearam os vários lugares por onde passaram, originando muitos dos atuais topônimos brasileiros, como Jundiaí, Piracicaba, Sorocaba, Taubaté, Guaratinguetá, Mogi das Cruzes, São Luiz do Paraitinga, Tatuapé etc.


Na época do desbravamento do Brasil, existia na região apenas uma encruzilhada destacada por uma frondosa paineira, que ainda hoje encontra-se no bairro batizado como Árvore Grande. Encontravam-se ali: índios, sertanistas, tropeiros e bandeirantes em viagem para descanso e comercialização.

Os Bandeirantes passavam por esta região quando iam para Minas Gerais e Mato Grosso a procura de ouro, prata e ferro. Em 1589 o português Afonso Sardinha esteve no morro de Araçoiaba, à procura do ouro mas não encontrou, encontrando minério de ferro. No local, neste ano, Afonso Sardinha construiu a primeira casa da região, que deu origem à fundação da Vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrate, mudando-se para a Vila de São Filipe no Itavuvu em 1611.

Por ordem do então governador-geral do Brasil (período entre 1591 e 1602), Dom Francisco de Sousa, foi inaugurado o pelourinho (símbolo do poder real) na Vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrate no morro de Araçoiaba em 1599.

Muito do que é Sorocaba hoje deve-se a esse movimento dos Bandeirantes que ao passarem pela cidade e região trouxeram a prosperidade, ao passo que a industrialização veio logo depois.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Dicas do corretor: imóvel na planta (parte 1)


Você sabe quais cuidados deve ter ao comprar um imóvel na planta?

Acompanhe a lista que deve ser checada antes de assinar um contrato para não ter problemas como atrasdo na entrega, e outros riscos que podem comprometer a obra e o seu bolso.


1- Saiba quanto você pode pagar:

Os financiamentos não podem comprometer mais de 30% da sua renda. Assim se você já tiver outro empréstimo ou financiamento, sua capacidade de pagamento fica reduzida.
Antes mesmo de procurar o imóvel, simule nos bancos quanto você realmente poderia assumir de parcelas por mês e qual limite que o banco libera para financiar. Isso vai evitar que você perca seu tempo com empreendimentos que não cabem no seu bolso.

2- Lembre-se de que o imóvel vai ficar mais caro até ficar pronto:

Durante a construção – antes de você assumir o financiamento no banco, portanto – as parcelas pagas à construtora não sofrem a incidência de juros, mas sofrem correção pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), o índice de inflação do setor de construção civil.
Portanto, aquele valor inicial indicado no contrato vai aumentar até o imóvel ficar pronto e você passar o financiamento para o banco. Segundo Marcelo Tapai, em alguns casos a propriedade chega a ficar 20% mais cara.
Se a entrega do imóvel atrasar, o imóvel continuará sendo corrigido pelo INCC até que ele fique pronto e você possa começar seu financiamento com o banco.

3 Cuidado com as propagandas de “parcelas baixas, que cabem no seu bolso”:
Parcelas muito pequenas no decorrer das obras significam que o saldo a financiar quando o imóvel ficar pronto será muito grande. Só que é possível que, quando chegar a época de financiar, o comprador não tenha renda suficiente para conseguir um financiamento.

4 Verifique se você tem crédito pré-aprovado no banco:
Antes de assinar contrato, faça uma análise de crédito com alguns bancos e verifique se você tem o financiamento pré-aprovado.

5 Cheque se a construtora é idônea:

Analise o histórico da empresa, reclamações em sites especializados e no Procon e busque no site do Tribunal de Justiça se a empresa está sendo processada.

Procure conversar com donos de imóveis construídos por aquela construtora para saber se a entrega ocorreu no prazo acordado ou se houve algum outro tipo de problema.


Fonte: Exame

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O urbanismo em Sorocaba


Desenvolver os objetivos urbanos do município, criando soluções que integrem a comunidade na utilização da cidade. Esse é o tema do urbanismo, que discute definições e soluções em torno de assuntos como transporte, habitação, lazer, áreas verdes em diretrizes técnicas, econômicas e administrativas.

Da importância em estabelecer padrões que estimulam o crescimento das cidades, surgiu o Dia Mundial do Urbanismo, data criada em 1949 na Argentina, com o objetivo de debater as ações inerentes as edificações de uma cidade.

Em Sorocaba, muitos programas e ações encabeçados por Secretarias e assinadas pela Prefeitura, convidam os moradores a ocuparem os espaços públicos desfrutando de jardins, parques, ruas, avenidas, margens do Rio Sorocaba, ciclovias e praças.

 Museus e construções com valor histórico são preservados e abertos à visitação, bem como academias ao ar livre, quadras poliesportivas, campos de futebol e playgrounds, sugerem os esportes à população.

Envolver-se com a cidade em que se vive, ocupando os prédios e espaços públicos em passeios e momentos de lazer, ter acesso a um trânsito de carros que funcione e morar em imóveis em áreas destinadas à residencias, torna o cidadão parte integrante do local onde vive.

O urbanismo não se faz sozinho. Precisa das pessoas para provar-se eficiente e justo, promovendo a consciência e integração da comunidade com os objetivos de sustentação urbanistas.






terça-feira, 4 de novembro de 2014

Vendas e lançamentos de imóveis novos na Capital registram alta


Pesquisa Secovi apurou a comercialização de 2.787 unidades no mês, que teve 4.018 unidades lançadas

O mercado de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo totalizou em setembro 2.787 unidades comercializadas, um crescimento de 55,1% em relação a agosto e queda de 5,6% comparado ao mesmo mês do ano passado. Os dados são da Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário.

Os lançamentos residenciais somaram 4.018 unidades no mês, de acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), o que representou alta de 90% em relação a agosto e de 35,6% ante o total lançado em setembro de 2013.

Setembro finalizou com 22.339 imóveis residenciais novos ofertados, superando em 3,7% o mês de agosto.

Resultado acumulado - De janeiro a setembro, 14.374 unidades residenciais novas foram vendidas, o que corresponde à queda de 43,8% em relação ao mesmo período de 2013.

No ano, julho foi o pior mês em termos de unidades comercializadas, resultado provavelmente influenciado pela Copa do Mundo. "Até porque, passado esse período, verificou-se reação nas vendas nos dois meses seguintes, trazendo o mercado a patamares mais normais", analisa Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Em termos de lançamentos de imóveis residenciais, a Embraesp captou um total de 18.367 unidades nos noves meses do ano, uma queda de 15,4% em relação ao mesmo intervalo de tempo de 2013.

Região Metropolitana de São Paulo

O mercado de imóveis novos na Região Metropolitana de São Paulo (que engloba a capital e mais 38 municípios do entorno) registrou um total de 4.798 unidades comercializadas em setembro de 2014, com crescimento de 70,9% em relação a agosto e queda de 2% comparado ao nono mês do ano passado.

As vendas nas cidades situadas no entorno da Capital tiveram desempenho melhor, com significativa alta em relação a agosto (99,1%) e ligeiro crescimento ante setembro de 2013 (3,4%). Os lançamentos na Região Metropolitana, que somaram 5.908 unidades, cresceram 75,5% na comparação com o mês anterior e caíram 5,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Considerando somente as cidades da Região Metropolitana ao redor da Capital, constatou-se que as vendas superaram os lançamentos em setembro, com consequente redução na quantidade de unidades ofertadas não vendidas. No mês, foram comercializadas 2.011 unidades e lançadas 1.890 unidades. Destaque para imóveis de 2 dormitórios, que corresponderam a aproximadamente 2/3 das unidades lançadas e vendidas em setembro.



Considerações finais

Setembro encerra o terceiro trimestre do ano apresentando sinais de que a pior fase do mercado imobiliário - que foi influenciado pela atipicidade do ano e pela Copa do Mundo - provavelmente já tenha passado.

"Ainda é cedo para se analisar os efeitos da eleição presidencial no mercado imobiliário futuro. A presidente reeleita tem pela frente vários desafios, dentre os quais propostas relacionadas ao setor, principalmente no que tange questões como adequação dos parâmetros do programa Minha Casa, Minha Vida, novos recursos para o financiamento imobiliário e segurança jurídica, além de tantos outros", pondera o presidente do Sindicato, Claudio Bernardes.

O terceiro trimestre representou 37% do total das unidades vendidas e 39% dos lançamentos no ano, demonstrando retomada em relação aos trimestres anteriores.

Com base nos dados acumulados, a previsão é de que o mercado imobiliário deve fechar o ano com um total de 24 mil unidades comercializadas e 26 mil unidades lançadas, evidenciando elevação na quantidade de imóveis ofertados não vendidos na cidade de São Paulo.

"Com os parâmetros de construção mais restritivos estabelecidos pelo novo Plano Diretor Estratégico, é normal a cautela com novos lançamentos. Isso porque, os empreendedores estão lançando projetos que foram aprovados com parâmetros do Plano anterior, preocupados com a reposição de seus projetos futuros sem que até agora saibam, exatamente, qual será a nova matriz de custos", comenta o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas.